Essas tais das correntes de e-mail que existem hoje em dia não são novidade.
Antigamente as pessoas faziam isso por carta, pelo correio. As cartas contavam histórias fantasiosas e continham aquelas ameaças mirabolantes de desgraças iminentes, fazendo então as pessoas mais susceptíveis à crendices e superstições a enviarem cartas para mais um X de pessoas e seguir com a dita da corrente.
Uma vez uma conhecida da família, a Paulina, do Estácio Bazela, recebeu uma dessas cartas corrente, comentou com a minha mãe, pensando se aconteceria mesmo alguma desgraça como dizia na carta. A mãe disse pra ela que era bobagem e que podia jogar fora aquela carta sem repassar pros outros.
Mesmo assim, preocupada, a Paulina foi até o padre e explicou as preocupações que tinha. O padre prontamente disse que aquilo era mentira, rasgou a carta e jogou no lixo.
Lembro que da outra vez que a Paulina visitou a mãe ela contou que o padre fez aquilo, e que disse que por ela não tinha o que fazer, se acontecesse alguma desgraça não ia ser com ela porque não foi ela que rasgou a carta.
As pessoas são muito crédulas as vezes por falta de informação, e tanto antigamente com as cartas em corrente, quanto hoje em dia, com esses e-mails corrente que contam histórias sensacionalistas, temos que tomar o cuidado de pesquisar o que é verdade ou não, pois qualquer coisa na vida pode ser usada pra algo bom ou ruim, depende da índole da pessoa.
