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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Sertanejo Universitário X Gildo de Freitas

Estive comentando com meus filhos neste fim de ano e pesquisando músicas na internet, ou melhor, pedindo a eles que pesquisem e anotem minhas ideias, a vista não ajuda muito.

E vejo que hoje em dia as músicas não tem um conteúdo interessante, educativo ou transmitem qualquer mensagem ou história que o cantor ou compositor desejasse transmitir, ou seja, não agrega conteúdo nenhum à vida das pessoas, nem um ensinamento decente, nada com coisa nenhuma. E isso é decadente e indignante para quem aprecia boa música.

Ser músico é uma arte, é necessário reconhecer que é uma profissão para quem ama o que faz. Parentes do interior que promoveram suas bandas e músicas próprias sempre tiveram muito trabalho e estudo, para aprender a tocar bem um instrumento passaram horas e horas da juventude tocando e estudando, e hoje parece que se perdeu muito dessa dedicação.

Dos tempos em que a música era realmente uma arte para hoje, temo que só tendemos a regredir. A humanidade está criando cada vez mais coisas que são inúteis.

Comentei nesse início de ano e transmito a vocês meu pensamento: antigamente se faziam músicas com conteúdo, com o Gildo de Freitas, que contava uma história ou em uma trova tinha que ter uma resposta para outro artista, criavam floreios de música e improvisos, ou como outros artistas como o Baitaca, ainda trabalhando, que fala da realidade, que tem letras de música interessantes.

A música tem que ter algum fundamento, uma letra com uma moral ou lógica, a transmissão de uma mensagem, ou então mesmo sem letra ter um trabalho de composição, arte ou som bonitos, interessantes, bem trabalhados, que demonstram as habilidades do bom músico.

A música sem fundamento de hoje que está solta por aí, e exemplifico o tal do sertanejo universitário, que não tem nada a ver com o sertanejo de Milionário e José Rico ou de Tonico e Tinoco, mas que é um ritmo embaladinho e repetitivo, não muito elaborado musicalmente, e que não contém letras como as dos artistas clássicos do sertanejo, e nem evoluiu do sertanejo que era romântico (ou o triste abandonado pela mulher como se tornou depois de um tempo, sendo entediante ou até melancólico, mas sempre repetitivo), não podendo ser exatamente ser considerado sertanejo, mas assim chamado porque é mais popular o termo, e a expressão "universitário" para um estilo de música que não fala nada sobre estudantes ou universidades, esse tal Sertanejo Universitário não podia ter escolhido uma taxação ou classificação musical que tenha menos a ver com o que é tocado...

Estão soltos por aí esses cantores de sertanejo universitário que não tem letras interessantes, não tem técnica musical elaborada ou inovadora, e que apenas pulam em um palco, esganiçam-se e sorriem arrancando gritinhos de meninas. Se isso não é a decadência da música eu não sei mais o que pode ser.

Tenho a dizer desses novos músicos, tipo esse tal de Michel Teló e outros desses que andam soltos por aí: são uns abostados!

Depois de explicar-lhes bem porque esses músicos novos são na maior parte uns abostados, deixo-lhes uma boa música para curtirem ao final da leitura:




Novo Ano, Novos Pensamentos.

Antes dos comentários do ano, a atualização da antiga capa da página, que era esta:


E agora no ano de 2014, comemorando que salvamos algumas antigas fotos dos meus fílhos no começo do ano, a capa passa a ter uma foto que saiu desta original com o meu filho Tálisson, uma excelente foto de poucos anos atrás e que quase sucumbiu à umidade:


Vejam meninas como meu filho é lindo, e ainda por cima é inteligente até hoje.

Até a próxima vez, um feliz 2014 e a esperança de que todos tenham sido inteligentes e guardado um pouco do 13º para pagar as contas de janeiro que vem para nos tornar um pouco mais pobres.

No próximo comentário, um pouco de música e atualidades, aguardem.

Abraço aos Leitores!